Para aqueles me que chateiam pela atenção que não os devoto quando estou lendo, segue o trecho abaixo (pena que não sei quem escreveu)... mas é tudo o que sinto quando estou com um bom livro...


"E eu leio em busca de me libertar desse mundo, quando eu leio é como se eu viajasse pra outro lugar, um lugar só meu que só existe dentro da minha cabeça. E quando eu me dou conta eu to vivendo aquela historia, eu sou a personagem principal, eu que faço as coisas acontecerecem, porque afinal aquele é meu mundo, minha historia só minha. E durante alguns minutos eu esqueço da minha verdadeira vida, de quem eu sou realmente e passo a ser guiada por minha imaginação, e eu sou capaz de passar horas assim, com um livro na mão e um sorriso no rosto."




Ele não ligava, nem mandava mensagem durante semanas. Mas tinha uma mania sacana de aparecer quando ele já tava quase desaparecendo da minha cabeça. Era carência, tava na cara – e faltava vergonha na minha, porque eu sempre acabava cedendo. Não me dava valor e ainda ficava indignada por ele não dar também. Eu aceitava ser a última opção e ainda tinha a cara de pau de espernear e choramingar por ai...usando a maldita frasezinha clichê de que nenhum homem presta. Claro que ele não ia prestar, pra que prestar com alguém que transpirava falta de amor próprio? Ninguém ama quem não se ama, ninguém respeita quem não se respeita – doloroso, mas verdadeiro. E quando você não tá na onda de ser amada, ta tranquilo - um supre a carência com o outro e fim de papo. Mas eu tava afim de sentimento, tava super na onda de mãozinha dada e ligação de madrugada só pra ouvir um ''tava pensando em você''. E claro que ele não ligava, a gente quase sempre só pensa antes de dormir em quem causa aquele nervosinho de incerteza dentro do nosso peito – e eu tava sempre ali, um poço de certezas, não tinha porque ele pensar. Muito menos ligar. E foi ai que eu mudei. Parei de aceitar o último pedaço do bolo, se o primeiro pedaço não fosse pra mim, eu simplesmente ia embora da festa – não me servia mais. E olha só que mágico, ele nunca me chamou pra tantas festas e nunca vi alguém me oferecer tantos pedaços de bolo – a mágica só não foi tão boa porque eu simplesmente não queria mais. Não queria mais mágica, não queria mais bolo, não queria mais ele. Quando a gente passa a se valorizar a gente consegue enxergar nitidamente quanto os outros valem – e ele valia tão pouco, desencantei. Peguei meu coração e coloquei ele lá no topo de uma árvorezinha danada de alta, e vou te falar, nunca vi tanta gente disposta a escalar – homem adora um desafio. Pois bem, que vença o melhor!

Via: Sarcasmo Feminino - comunidade TPM! (Treinadas para matar)

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