"Gosto do que me bagunça os cabelos, do que arrepia meus medos... Gosto do sabor que fica nos lábios, da sensação boa de me deixar levar.
Gosto do que perturba a pele... Das coisas que já fiz sem pensar e das que já pensei em fazer. Gosto do calor de outro corpo de encontro a pele, das palavras que já ouvi (e espero ainda ouvir) aos ouvidos.
Gosto daquilo que tira o folêgo, e que não me permite pensar. Gosto de tocar... Tocar não só o corpo, mas tocar os cantos frios. Tocar onde não conheço. Chegar onde nunca havia chegado...
Passei a gostar de que chegassem a mim também... Passei a gostar de que me tivessem. Que me deixassem nua de dentro pra fora. Sentimentos descobertos... sem segredos na pele. Sem segredos no coração."
(Thais Mozer)

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